Este ano o CEAEC tem como uma de suas metas o combate as drogas na comunidade de Peixinhos. Para tanto está concorrendo ao concurso de projetos sociais do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Pernambuco - CEDCA/PE. Um dos eixos do projeto é alertar aos familiares quanto ao consumo do álcool e outras drogas, mas também informar as mães e aos pais (responsáveis em primeira posição pelo desenvolvimento saudável das crianças e adolescentes) sobre a temática. Estaremos realizando pesquisas sobre o assunto e estudando-as, tanto com os colaboradores/as do CEAEC, como com as Entidades Parceiras, com os familiares e, especialmente, com as crianças e adolescentes. Os textos abaixo são o começo de um estudo que esperamos desenvolver ao longo de 2011. Boa leitura................
Estudo sugere que o álcool consumido pela mãe na gestação pode levar os filhos a terem problemas comportamentais na adolescência
Pesquisadores da Universidade de Pittsburgh (EUA) estudaram 592 adolescentes e suas mães, usando também dados sobre substâncias usadas durante o período pré-natal, coletados em um estudo que havia sido iniciado em 1982. Nesse estudo, que acompanhou grávidas e seus filhos, a gestação foi avaliada no quarto e sétimo meses e as crianças durante toda a vida – aos 18 meses, 3 anos, 6, 10, 14 e 16 anos. As mulheres participantes eram 50% caucasianas e 50% negras, e o consumo de álcool foi classificado como diário, incluindo as bebidas vinho, cerveja e licor.
Os resultados do estudo mostraram que os adolescentes de mães que tomaram em média uma dose de álcool por dia durante o primeiro trimestre da gestação tinham mais chances de sofrerem distúrbios de comportamento durante toda a vida. O padrão que esse tipo de comportamento acompanha é duradouro e agressivo. Os jovens se tornam violentos em relação às pessoas e animais, passam a roubar, mentir e violar diversas regras.
A conclusão dos pesquisadores é que “a partir de uma perspectiva clínica, a exposição pré-natal ao álcool devia ser considerada como um risco para o desenvolvimento de distúrbios de comportamento”, diz a Dr. Cynthia A. Larkby, co-autora do artigo publicado sobre o tema no Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry.
Os resultados do estudo mostraram que os adolescentes de mães que tomaram em média uma dose de álcool por dia durante o primeiro trimestre da gestação tinham mais chances de sofrerem distúrbios de comportamento durante toda a vida. O padrão que esse tipo de comportamento acompanha é duradouro e agressivo. Os jovens se tornam violentos em relação às pessoas e animais, passam a roubar, mentir e violar diversas regras.
A conclusão dos pesquisadores é que “a partir de uma perspectiva clínica, a exposição pré-natal ao álcool devia ser considerada como um risco para o desenvolvimento de distúrbios de comportamento”, diz a Dr. Cynthia A. Larkby, co-autora do artigo publicado sobre o tema no Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry.
Segundo OMS síndrome de alcoolismo fetal causa danos permanentes no bebê
A organização não governamental The National Organization on Fetal Alcohol Syndrome (Nofas) apresentou uma pesquisa em que cerca de 40 mil crianças por ano em todo o mundo sofrem de SAF, número que supera doenças como Síndrome de Down e distrofia muscular. No Brasil, não existe nenhum dado oficial que determine quantos bebês são atingidos pela doença, mas o número de casos pode ser muito grande, já que na maioria das vezes não é diagnosticada.
Com o consumo excessivo de bebida alcoólica, a substância é absorvida pelo bebê através da placenta, e é responsável por grande parte das deficiências apresentadas pelos recém-nascidos. Após o nascimento, surgem alguns sintomas, que são conhecidos como EAF (efeitos do álcool no feto) e os mais comuns são: baixo peso ao nascer, disformismo facial (lábio superior mais fino, cabeça menor do que a média), má formação de alguns órgãos e dificuldade em desenvolver habilidades como a fala e a coordenação motora.
Segundo o pediatra e neonatologista Jorge Huberman (Hospital Albert Einstein), tudo o que a grávida absorve, seja alimentação, bebidas ou drogas, é levado diretamente ao organismo do feto, o que pode trazer benefícios ou danos à saúde do bebê. “É importante que as mães saibam que qualquer quantidade de álcool ingerida pode trazer riscos à saúde do bebê, e isso também vale para medicamentos e outras drogas”, explica. Para que a SAF seja diagnosticada, é necessário que o pediatra seja informado dos hábitos da mãe na gravidez e se existe histórico de alcoolismo na família.
Segundo o especialista, o tratamento varia de acordo com cada caso já que cada criança apresenta sintomas específicos.
Primeiro Texto
OBID Fonte: Portal UOL
Segundo Texto
OBID Fonte: BibliomedPostado por Mônica Brito
Colaboradora do CEAEC
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