quinta-feira, 21 de abril de 2011

Feliz Páscoa a tod@s ...

PÁSCOA...

É ser capaz de mudar,
É partilhar a vida na esperança,
É lutar para vencer toda sorte de sofrimento.
É ajudar mais gente a ser gente,
É viver em constante libertação,
É crer na vida que vence a morte.
É dizer sim ao amor e à vida,
É investir na fraternidade,
É lutar por um mundo melhor,
É vivenciar a solidariedade.
É renascimento, é recomeço,
É uma nova chance para melhorarmos
as coisas que não gostamos em nós,
Para sermos mais felizes por conhecermos
a nós mesmos mais um pouquinho.
É vermos que hoje...
somos melhores do que fomos ontem.
Páscoa é isso!
Vamos celebrar a Páscoa em todos os dias da nossa vida.

 

Por: Mônica Brito
Técnica Social do CEAEC

Páscoa no CEAEC

Ontem, 20 de Abril de 2011, celebramos com as crianças e adolescentes que participam dos projetos do CEAEC, a Páscoa. Segundo reflexão realizada na Assembléia do dia anterior, decidimos que era importante passar para tod@s do Centro, o significado da Páscoa, a importância da presença de cada criança e adolescente para nós que realizamos as atividades diariamente, a celebração do esforço de cada um/a para que nossas ações aconteçam de forma a fazer diferença na vida das meninas e dos meninos, e consequentemente, de seus familiares... e a valorização dos vínculos afetivos que são fortalecidos no dia a dia...  Após o momento de reflexão houve a distribuição dos ovos de chocolate e um lanche de confraternização. O momento de reflexão foi muito rico para tod@s ... e foi facilitado pelos/as educadores/as do CEAEC.

Seguem algumas fotos...












Agradecemos a cada criança e adolescente que estão conosco, participando das ações em educação complementar, desenvolvidas com base nos princípios e valores que nos garante fazer a diferença na vida de cada um/a.

FELIZ PÁSCOA!!

Luciene Maria Gomes de Souza
Presidente do CEAEC

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Grupo de Estudo CEAEC

Amanhã, 19.04.2011, estaremos realizando também o nosso grupo de estudo!

Compareçam!!!

O tema será "Violência Doméstica"...

Segue o texto de estudo e que nos dará base para nossas reflexões...

VIOLÊNCIAS DOMÉSTICA E INTRAFAMILIAR CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES. O QUE SÃO? COMO SE APRESENTAM?

Ao introduzir nosso tema, referimos as dificuldades dos autores para conceituar esse fenômeno, devido à multiplicidade de fatores que o determinam e também porque são utilizados diferentes termos para nomeá-lo e descrevê-lo.

Utilizaremos o conceito proposto por Guerra (1998) para a violência doméstica que, quando analisado, permite tanto identificar a natureza abusiva das relações de poder exercidas pelos pais/responsáveis como ainda refere às conseqüências de tais atos. E que, em nossa opinião, sintetiza, clarifica e inclui as diferentes terminologias citadas acima. Diz a autora:

Portanto, a violência doméstica contra crianças e adolescentes representa todo ato de omissão, praticados por pais, parentes ou responsáveis, contra crianças e/ou adolescentes que – sendo capaz de causar dano físico, sexual e/ou psicológico à vítima – implica, de um lado uma transgressão do poder/dever de proteção do adulto e, de outro, uma coisificação da infância, isto é, uma negação do direito que crianças e adolescentes têm de ser tratados como sujeitos e pessoas em condição peculiar de desenvolvimento. (GUERRA, 1998, p. 32-33)

Para caracterizar as diferentes formas de violência das quais as crianças e os adolescentes são vítimas, Azevedo e Guerra (1989), referem-se a dois processos de fabricação que não são excludentes:

·         a VITIMAÇÃO, conseqüente das situações de desigualdades sociais e econômicas;
·         a VITIMIZAÇÃO, conseqüente das relações interpessoais abusivas adulto-crianças.

Enquanto o primeiro acontece com crianças e adolescentes que vivem mais agudamente os efeitos das desigualdades sócioeconômicas; o segundo, atinge aquelas vítimas da violência doméstica/intrafamiliar que estão em todas as camadas sociais. Referimos que tais processos não são excludentes, significando com isso que crianças e adolescentes vitimados podem estar sendo também vitimizados e vice-versa.

Geralmente atribui-se a existência de violência doméstica/intrafamiliar às classes sociais menos favorecidas, mas nos parece que tal tipo de interpretação, além de revelar desconhecimento do problema, resulta de uma leitura distorcida da questão. O que pode acontecer é que as pessoas socialmente mais favorecidas contam com recursos materiais e intelectuais mais sofisticados para camuflarem o problema, como o acesso mais fácil a profissionais em caráter particular e sigiloso; histórias e justificativas mais convincentes quanto aos “acidentes” ocorridos com suas crianças e adolescentes; poder aquisitivo para burlar a lei etc. Diferentemente, aquelas pessoas que pertencem às classes populares são denunciadas com maior freqüência e não dispõem de recursos materiais para utilizarem serviços profissionais particulares, tendo que recorrer aos serviços públicos de saúde no socorro a suas vítimas.

Em nossa experiência, verificamos que as vítimas desse tipo de violência parecem ficar aprisionadas no desejo do adulto, uma vez que sob ameaças e medo, mantêm um “pacto de silêncio” com seu agressor, num processo perverso instalado na intimidade de suas famílias. O aspecto que se destaca e que inicia todo o processo violento é o abuso da relação de poder pelo adulto, que pode ser a condição disseminadora da violência doméstica/intrafamiliar em todas as classes sociais, não sendo característica de um determinado modelo familiar, nem conseqüente apenas de uma patologia individual do agressor ou do casal.

A violência doméstica/intrafamiliar contra crianças e adolescentes é um fenômeno disseminado, mantido com a complacência da sociedade, que estabelece com as famílias um acordo tácito, o que dificulta o acesso ao que realmente acontece com relação ao problema. Os dados estatísticos, que se têm hoje registrados, representam uma pequena parte da incidência do fenômeno, devido principalmente a essa banalização da violência, que dificulta a denúncia, e também à maneira como são tratadas as situações de violência doméstica/intrafamiliar de acordo com a classe social a que pertence a família.

Com relação às formas como a violência doméstica/intrafamiliar se apresenta, a tipificação nos parece ter mais um efeito didático visto que, na prática, geralmente os vários tipos estão presentes na mesma vítima. Uma criança ou adolescente que é espancado, por exemplo, já sofreu negligência e abuso psicológico; assim como aquela que é abusada sexualmente sofreu também negligência, abuso psicológico e maus-tratos.

Existe ainda um grande número de autores que utilizam o termo Maus - Tratos, para conceituar esta maneira de relacionamento. GABEL (1997, p. 10) afirma que Maus-Tratos “...abrange tudo o que uma pessoa faz e concorre para o sofrimento e a alienação do outro”, utilizando o termo em seu sentido amplo. Segundo Caminha, (s.d, p.2), existe atualmente “um consenso na ciência quanto à nomenclatura a ser utilizada – Maus - Tratos”, incluindo como categorias de maus-tratos os abusos físicos, os abusos psicológicos, os abusos sexuais e as negligências.

Atualmente, são descritas as seguintes manifestações de Violência Doméstica/Intrafamiliar:

· Abuso/Violência Física: são atos de agressão praticados pelos pais e/ ou responsáveis que podem ir de uma palmada até ao espancamento ou outros atos cruéis que podem ou não deixar marcas físicas evidentes, mas as marcas psíquicas e afetivas existirão. Tais agressões podem provocar: fraturas, hematomas, queimaduras, esganaduras, hemorragias internas etc. e, inclusive, causar até a morte.

· Abuso/Violência Sexual: geralmente praticada por adultos que gozam da confiança da criança ou do adolescente, tendo também a característica de, em sua maioria, serem incestuosos. Nesse tipo de violência, o abusador pode utilizar-se da sedução ou da ameaça para atingir seus objetivos, não tendo que, necessariamente, praticar uma relação sexual genital para configurar o abuso, apesar de que ela acontece, com uma incidência bastante alta. Mas é comum a prática de atos libidinosos diferentes da conjunção carnal como toques, carícias, exibicionismo, etc., que podem não deixar marcas físicas, mas que nem por isso, deixam de ser abuso grave devido às conseqüências emocionais para suas vítimas.

· Abuso/Violência Psicológica: esta é uma forma de violência doméstica que praticamente não aparece nas estatísticas, por sua condição de invisibilidade. Manifesta-se na depreciação da criança ou do adolescente pelo adulto, por humilhações, ameaças, impedimentos, ridicularizações, que minam a sua auto-estima, fazendo com que acredite ser inferior aos demais, sem valor, causando-lhe grande sofrimento mental e afetivo, gerando profundos sentimentos de culpa e mágoa, insegurança, além de uma representação negativa de si mesmo, que podem acompanhá-lo por toda a vida. A violência psicológica pode se apresentar ainda como atitude de rejeição ou de abandono afetivo; de uma maneira ou de outra, provoca um grande e profundo sofrimento afetivo às suas vítimas, dominando-as pelo sentimento de menos valia, de não-merecimento, dificultando o seu processo de construção de identificação-identidade.

· Negligências: este tipo de violência doméstica pode se manifestar pela ausência dos cuidados físicos, emocionais e sociais, em função da condição de desassistência de que a família é vítima. Mas também pode ser expressão de um desleixo propositadamente infligido em que a criança ou o adolescente são mal cuidados, ou mesmo, não recebem os cuidados necessários às boas condições de seu desenvolvimento físico, moral, cognitivo, psicológico, afetivo e educacional.

· Trabalho Infantil: este tipo de violência contra crianças e adolescentes tem sido atribuído à condição de pobreza em que vivem suas famílias, que necessitam da participação dos filhos para complementar a renda familiar, resultando no processo de vitimação, já mencionado. Porém, se considerarmos que muitas dessas famílias obrigam suas crianças e adolescentes a trabalharem, enquanto os adultos apenas recolhem os pequenos ganhos obtidos e, quando não atendidos em suas exigências, cometem abusos, podemos dizer que a exploração de que são vítimas essas crianças e esses adolescentes configura uma forma de violência doméstica/intrafamiliar tanto pela maneira como são estabelecidas as condições para que o trabalho infantil se realize como pelo fim a que se destina: usufruir algo obtido através do abuso de poder que exercem, para satisfação de seus desejos, novamente desconsiderando e violando os direitos de suas crianças e de seus adolescentes.

De acordo com dados fornecidos pela DEPCA, referentes ao ano de 2001, foram registradas 920 denúncias relacionadas à Violência Doméstica/Intrafamiliar, sendo: 662 denúncias de Violência/Abuso Físico; 79 de Violência/Abuso Sexual; 94 de Violência/Abuso Psicológico; e, 85 de Negligência. Esses dados revelam ainda, que a faixa etária em que ocorre o maior número de Violência Doméstica/Intrafamiliar é a que compreende dos 0 aos 7 anos de idade, ou seja, na infância, período da vida em que se constrói a personalidade e acontece o início da socialização , quando as crianças são mais dependentes de seus pais ou responsáveis, não podendo, por si mesmas, defender-se. De acordo com esse levantamento, o pai aparece como o principal agente nos seguintes tipos de Violência Doméstica/Intrafamiliar: Física, Sexual e Psicológica. A mãe aparece em segundo lugar, predominando a sua ação violenta nos casos de Negligência.

São dados importantes para se ter idéia do que se passa no espaço familiar, revelando a urgência da necessidade de políticas públicas e intervenções junto às famílias, de forma que seja possível facilitar uma convivência saudável as nossas crianças e adolescentes.


Fonte Bibliográfica
Violência doméstica contra a criança e o adolescente / Lygia Maria Pereira da Silva. - Recife: EDUPE, 2002.

Postado por: Mônica Brito
Técnica Social do CEAEC

"Fome de Dignidade"

Prezados/as colaboradores/as do CEAEC,

Amanhã estaremos realizando a II Assembléia Ordinária do ano de 2011 e contamos com a participação de tod@s que fazem parte e que se importam com as atividades do Centro... Amanhã estaremos iniciando a nossa reunião com o lindo texto transcrito abaixo, onde realizaremos uma reflexão sobre o que somos, o que fazemos, qual a nossa proposta de trabalho e como poderemos fazer a diferença para o desenvolvimento das crianças e adolescentes que estão diariamente no CEAEC.

Até breve! Boa leitura...

Fome de Dignidade

De que me adianta meus olhos se fecharem à realidade
Sair pelos campos a ver somente flores.
Sentir-me bem comigo mesmo, ter minha cama limpa, macia a espera de meu corpo, estar bem alimentado, às vezes até em demasia…

De que me adianta fazer de conta que minhas crianças estão a sorrir, a brincar, viver livremente entre campos e plumas de beleza e encanto.
De que me adianta, enfim. Sentar-me, aceitar a tudo que meus olhos teimam fazer de conta não existir, mas existe…

Quanto poderia ser feito pelos templos que ostentam riquezas?
Seria esta o tipo de demonstração de fé esperada por nosso Pai?
Quanto compramos a mais, quanto desperdiço?
Quantas vezes paramos e damos as costas aos problemas de outras nações, como se nunca fossem nos tocar? Crianças jogadas do alto do edifício pelo próprio pai…
Outras, morrendo ao léu, por fome…
A ave de rapina apenas a esperar o derradeiro instante

Seria o derradeiro instante do amor…?
Seria o derradeiro instante de cada um de nós?
Ou, seria um chamado para a maior de todas as guerras?
Lutar contra a fome, a fome de alimentos, a fome de justiça, a fome de dignidade, a fome de vergonha, a fome de lares destruídos, a fome da decência.

Dar as costas, achar que nada poderá ser feito, seria cômodo…
Entrelacemos as mãos! Cuidemos de nossos lares sem esquecer que tudo que jogamos fora, por excesso; poderá servir ao lar de nosso vizinho.
Não importa se este vizinho é negro, branco, amarelo, homem, mulher, homossexual, nada importa…
Importa somente. Que olhemos como nosso irmão, apenas isto!

Respeitando a individualidade de cada um e, sem humilhação, ajudando, estendendo a mão, abrindo o coração, ofertando o pão…
A humanidade, passa, talvez, pela fome moral…
Devido a ganância dos grandes senhores, governantes escolhidos pelos votos, outros; impostos por minoria.
Esta fome violenta que arranca do homem a dignidade do trabalho e com este labor o sustento de sua própria família…

Ah! Esta dor que domina a minha alma a deparar-me com tal cena!…
A lágrima que roça minha face?
Profunda. Chegando as profundezas de minhas entranhas!
Quando acho que já teria feito muito, vejo que ainda existe muito a ser feito
Quando penso em descansar, vejo que tenho que levantar-me e lutar pelos pequenos vigiados pelos urubus, fazer minha parte!

Lançar meu exemplo a meu próximo e esperar que cada qual faça o mesmo
E, assim alcançarmos a vitória sobre a fome que coroe a dignidade da vida!
Se me satisfaço com um pão, mas tenho moedas para seis…
Reservo agora, os outros cinco a meus irmãos…
Afinal, para aonde um dia vou, me apresentar a meu Pai, nada levo…

Sem ser minha história…
Autor: Paulo Nunes Junior

Postado por: Mônica Brito

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Bullying é tema de estudo do CEAEC

Como o CEAEC é um espaço que tem por finalidade a educação complementar de qualidade, estamos iniciando um grupo de estudo temático com os/as educadores/as sociais e este é um dos temas de todas os nossos debates.

O grupo de estudo do CEAEC faz parte do acompanhamento técnico das ações desenvolvidas com as crianças e adolescentes. Sabemos que podemos fazer muito mais quando estamos preparados e embasados teoricamente para lidar com as temáticas do cotidiano e assim passarmos a compreender as múltiplas reações de comportamento.

O texto transcrito abaixo tem por objetivo transmitir esclarecimentos e disseminar a temática “bullying” como forma de indignação sobre este tipo de ação, tem sua fonte na enciclópia virtual Wikipédia (ver site no rodapé do texto).

Boa leitura a tod@s ...

Terminmologia "bullying" - Devido ao fato de ser um fenômeno que só recentemente ganhou mais atenção, o assédio escolar ainda não possui um termo específico consensual, sendo o termo em inglês bullying constantemente utilizado pela mídia de língua portuguesa. Existem entretanto alternativas como "acossamento, ameaça, assédio, intimidação", além dos mais informais "judiar e implicar", além de diversos outros termos utilizado pelos próprios estudantes em diversas regiões.

Legislação - No Brasil, a gravidade do ato pode levar os jovens infratores à aplicação de medidas sócio-educativa. De acordo pelo códico penal brasileiro, a negligência com um crime pode ser tida como coautoria. Na área civil, e os pais do bullies podem, pois, ser obrigados a pagar indenizações e podem haver processos por danos morais. (...). Os atos de assédio escolar configuram atos lícitos, não porque não estão autorizados pelo nosso ordenamento jurídico, mas por desrespeitarem princípios constitucionais (ex.: dignidade da pessoa humana) e o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano e outrem gera o dever de indenizar. A responsabilidade pela prática de atos de assédio escolar pode se enquadrar também no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de assédio escolar que ocorram nesse contexto. (...).

Considerações Legais - Dado que a cobertura da mídia tem exposto o quão disseminada é a prática do assédio escolar, os júris estão agora mais inclinados do que nunda a se simpatizarem com as vítimas. Em anos recentes, muitas vítimas têm movido ações judiciais diretamente contra os agressores por "imposição intencional de sofrimento emocional" e incluindo suas escolas como acusadas, sob o princípio da responsabilidade conjunta. Vítimas norte-americanas e suas famílias têm outros recursos legais, tais como processar uma escola ou professor por falta de supervisão adequada, violação dos direitos civis, discriminação racial ou de gênero ou assédio moral.

Caracterização do assédio escolar - "Acossamento" ou "intimadação" ou entre falantes de língua inglesa bullying é um termo frequentemente usado para descrever uma forma de assédio interpretado por alguém que está, de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais fraco. O cientista sueco - que trabalhou por muito tempo em Bergen (Noruega) - Dan Olweus define assédio escolar em três termos essenciais: 1. o comportamento é agressivo e negativo; 2. o comportamento é executado repetidamente; 3. o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas. O assédio escolar divide-se em duas categorias: 1. assédio escolar direto; 2. assédio escolar indireto, também conhecido como agressão social. (...). (ver mais em http://pt.wikipedia.org/wiki/Bullying).

Nota: Estaremos estudando, especialmente, o que determina o Estatuto da Criança e do Adolescente sobre este tema, compreendendo que ele não se esgota nas nossas rodas de diálogo. Estaremos buscando metodologias de sucesso para implementar nas ações educativas do CEAEC. O objetivo final é está levando as reflexões para os momentos com as crianças e adolescentes!

Publicado por: Mônica Brito - técnica social do CEAEC.

8ª Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente de Olinda

O CEAEC terá uma representante na Comissão de Preparação da 8ª Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Olinda, a técnica social Mônica Brito. Esta já vem participando das Conferências realizadas por Olinda desde 2003, quando da primeira gestão da Sociedade Civil na Presidência do COMDACO, na época, Ana Nery dos Santos (Centro de Cultura Luiz Freire), e de lá para cá nunca deixou de participar da preparação do espaço que considera o "mais importante para deliberação de políticas públicas para a infância e adolescência".

Ontem, 12.04.2011, em plenária extraordinária do COMDACO foi lida e deliberada a resolução que dá início a preparação da Conferência e ficaram determinados os critérios para a participação dos/as voluntários/as na comissão, e ontem mesmo, já foi possível se pronunciar acerca desta participação, no qual foi feito por alguns Conselheiros/as e voluntários/as. No entanto, para oficializar a participação na Comissão, faz-se necessário encaminhar um Ofício da Instituição formalizando a sua representação. Encaminhamos, ontem mesmo, para o email do COMDACO o Ofício Institucional e nos comprometemos no texto do email que, ainda esta semana (sexta-feira, dia 15.04), estaremos enviando o mesmo devidamente assinado por nossa Presidente.

A Conferência é um espaço importante para que possa ser avaliada as condições dos serviços e, especialmente, as condições da qualidade de vida das crianças e adolescentes no âmbito municipal. O COMDACO tem realizado boas plenárias quanto a isto, mas como todo Conselho Deliberativo precisa potencializar ainda mais as suas ações quanto a garantia dos direitos de tod@s as crianças e adolescentes.

Uma "Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente é o espaço legítimo e deliberativo para que governo, sociedade civil, Sistema de Garantia dos Direitos, Adolescentes e outros se reúnam, a cada dois, e, num processo democrático, discutam e definam a política da infância e adolescência no país" (informação do CONANDA - Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente).

Vamos estender o CONVITE para que os militantes desta causa, participe de forma democrática e transparente do fortalecimento do Estatuto da Criança e do Adolescente e do Sistema de Garantia de Direitos do município de Olinda.

Abraços fraternos!!
Diretoria do CEAEC
Por: Luciene Gomes - Presidente do CEAEC

domingo, 3 de abril de 2011

Fórum Nacional de Educação incorpora acordo Campanha-MEC sobre o PNE

Fórum Nacional de Educação incorpora acordo Campanha-MEC sobre o PNE



Em sua primeira reunião ordinária, a plenária do Fórum Nacional de Educação (FNE) debateu a tramitação do PL 8035/2010, que trata do Plano Nacional de Educação (PNE 2011/2020). Entre as suas primeiras deliberações, incorporou o acordo de defesa de princípios estabelecido entre a Campanha Nacional pelo Direito à Educação e o Ministério da Educação sobre a tramitação do PNE, que no momento se encontra em debate na Câmara dos Deputados.

Além de ratificar os termos do acordo, o pleno do FNE comprometeu-se a colaborar com a organização de fóruns estuaduais, distritais e municipais de educação, na perspectiva de iniciar os debates sobre os planos sub-nacionais de planejamento educacional.

Para informar a sociedade brasileira e o Congresso Nacional de sua deliberação, o FNE redigiu a nota disposta abaixo:

FÓRUM NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Brasília, 29 de março de 2011.
Nota à Sociedade Brasileira e ao Congresso Nacional

O Fórum Nacional de Educação, espaço inédito de interlocução entre a sociedade civil e o Estado brasileiro, reivindicação histórica da comunidade educacional e fruto de deliberação da Conferência Nacional de Educação (Conae), aprovou - em sua primeira reunião ordinária ocorrida hoje - pela ratificação dos princípios acordados entre a Campanha Nacional pelo Direito à Educação e o Ministério da Educação acerca da tramitação do Plano Nacional de Educação (PNE 2011-2020) no Congresso Nacional. Respeitando a soberania e a independência do Poder Legislativo, o Fórum Nacional de Educação defende que a tramitação do PL 8035/2010, que trata do PNE 2011-2020, deve ocorrer com base nos seguintes princípios: 1) A Comissão Especial, na qual irá tramitar o PL 8035/2010, deve ter a participação majoritária de parlamentares dedicados e comprometidos com a causa da educação, privilegiando membros da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados;
2) A tramitação do PL 8035/2010 deve ser célere, sem ser aligeirada, com a preocupação essencial de que haja qualidade nos debates em torno da matéria, tão importante ao País;
3) A tramitação do PL 8035/2010 deve ser democrática e participativa, compreendendo um amplo cronograma de audiências públicas capazes de garantir a necessária capilaridade e legitimidade ao futuro mecanismo legal de planejamento da educação brasileira.

Adicionalmente ao acordo entre a Campanha Nacional pelo Direito à Educação e o Ministério da Educação, responsável por estabelecer os princípios acima dispostos, o Fórum Nacional de Educação delibera que os debates em torno do PL 8035/2010 devem tomar como referência primordial as deliberações da Conae. Inclusive, o Fórum Nacional de Educação solicita, desde já, à futura Comissão Especial e à Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados a realização de audiências públicas para se debater a proposta do PNE à luz do Documento-Final da Conae.

O Fórum Nacional de Educação também deliberou que contribuirá para a organização de fóruns estaduais, distrital e municipais para que o PL 8035/2010 seja debatido com a maior capilaridade possível, fortalecendo a legitimidade do futuro Plano Nacional de Educação. Por último, o Fórum Nacional de Educação entende ser essencial o estabelecimento de uma interlocução intensa entre a dimensão nacional e as dimensões estadual, distrital e municipal para o fortalecimento do PNE 2011-2020. O objetivo é garantir a devida abrangência federativa a um Plano de ampla envergadura e escopo. O FNE também crê ser fundamental garantir compromissos dos parlamentares, por meio da incidência junto a eles e elas a partir de suas bases, acerca dos princípios expressos nesta Nota.

Assinam: Órgãos e entidades presentes na primeira reunião ordinária do Fórum Nacional de Educação Associação Brasileira das Universidades Comunitárias - Abruc
Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais - Abruem
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação – Anped
Campanha Nacional pelo Direito à Educação
Central Única dos Trabalhadores - CUT
Comissão Técnica Nacional de Diversidade para Assuntos relacionados à Educação dos Afro-brasileiros - Cadara
Confederação Nacional das Associações de Pais e Alunos - Confenapa
Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino - Confenen
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação - CNTE
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino - Contee
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura - Contag
Confederação Nacional do Comércio - CNC
Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica - Conif
Conselho Nacional de Educação - CNE
Conselho Nacional de Secretários de Educação - Consed
Federação de Sindicatos de Trabalhadores de Universidades Brasileiras - Fasubra
Fórum de Professores das Instituições Federais de Ensino - Proifes
Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação - FNCEE
Ministério da Educação - MEC
Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica - Sinasefe
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC
União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – Ubes
União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação - Uncme
União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação - Undime
União Nacional dos Estudantes - UNE

Conheça o texto original do acordo feito entre a Campanha Nacional pelo Direito à Educação e o Ministério da Educação.
Saiba mais sobre o Fórum Nacional de Educação.

(Fonte: Campanha Nacional pelo Direito à Educação)

Direito da Criança e Adolescente

Câmara e Senado vão se unir na defesa dos direitos da criança e do adolescente
Os direitos da criança e do adolescente irão ganhar mais um apoio no Congresso Nacional. Deputados e Senadores formarão a Frente Parlamentar Mista de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes. O lançamento da Frente nesta legislatura está previsto para o dia 12 de abril. A Frente terá a coordenação da senadora Lídice da Mata (PSB-BA) e das deputadas Érika Kokay (PT-DF) e Teresa Surita (PMDB- RR).

Instituições defensoras de direitos de crianças e adolescentes esperam que o Plano Nacional de Educação (PNE) e a reposição orçamentária para programas voltados para defesa dos direitos de meninas e meninos tenham prioridade. Outros temas relevantes que devem ser olhados com atenção pelos parlamentares são: o não rebaixamento da idade penal, o Plano Plurianual (PPA), a aprovação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as piores formas de trabalho infantil, os projetos votados ao combate à exploração sexual infantil.

Esta frente conta com o apoio de diversas entidades e organizações da sociedade civil. “A possibilidade de unir forças políticas de diferentes matizes nas duas Casas do Congresso gera uma expectativa muito positiva, principalmente, com relação às votações de projetos mais polêmicos relativos aos direitos da criança e do adolescente”, afirmou o Oficial de Projetos do Unicef, Mário Volpi.
Durante o lançamento será divulgado o concurso para escolher a logomarca da Frente. Crianças e entidades civis poderão participar. Os detalhes do concurso bem como a comissão julgadora serão definidos nesta segunda-feira (04/04).

(Fonte: Criança e Adolescente no Parlamento)


Postado por: Mônica Brito
Colaboradora do CEAEC

sábado, 2 de abril de 2011

Resultado da Seleção de Projetos Sociais do COMDACO

Dia 01.04, ontem, saiu o resultado oficial - publicado no blog do COMDACO, da seleção de projetos sociais 2011. Parabéns a todas as Entidades que concorreram. Infelizmente só haviam 15 vagas. Segue abaixo a publicação!!


COMUNICADO 
O COMDACO através da sua Presidenta Rivadavia Alves Farias, torna público o Resultado do Financiamento de Projetos Via Fundo Municipal da Criança e do Adolescente -FMCA 2011.
Olinda, 01 de Abril de 2011
 PROJETOS SELECIONADOS – EDITAL FMCA  2011
Classif.
Razão Social
Nome de Projeto
Nota
01º
Centro de Arte Educação e Cultura – CEAEC
Leitura em movimento
8,7
02º
Associação de Assistência a Meninos e Meninas de Olinda – AMO
Vivendo Direitos da Criança
8,6
03º
Associação Espírita Lar Transitório de Christie
Leituras em Conserva e Erradicação do Trabalho Infantil
8,1
04º
Associação Nossa Voz em Ação
Brincando com sons
7,7
05º
Centro Pernambucano de Estudos e Ações Sociais – CEPES
De mãos dadas II
7,5
06º
Grupo Cultural Axé de Kilú - GCAK
Fórum de Articulação Livre e Enfrentamento ao Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes
7,3
07º
Clube da Mulher Tia Iracema e Creche Santa Ana
Projetando o futuro
7
08º
Associação dos Deficientes de Peixinhos - ADEPE
Projeto Expressão
7
09º
Casa de Meu Pai
Aprimorando Saberes e Descobrindo Habilidades
6,8
10º
Centro de Assistência Júlia Alencar – Creche Tia Tereza
Criança e Adolescente exercendo cidadania através da prática Desportiva
6,7
11º
Coletivo Mulher Vida
Atuando em Rede para prevenção e enfrentamento da Violência Doméstica Sexual
6,6
12º
Instituto Espírita Allan Kardec e Lar Ceci Costa
Ceci Arte 2011
6,5
13º
Centro de Assistência Cultural e Social Professor Alexandre Spain
No ritmo da batucada
6,1
14º
Centro Comunitário das Crianças da Ilha do Maruim -CCCIM
RENOVAR
5,9
15º
Grupo Comunidade Assumindo Suas Crianças
Leitura em movimento
5,9


Publicado por: Mônica Brito
Colaboradora do CEAEC